quinta-feira, 4 de março de 2010

Arroubos da Paixão

Sinto-me profundamente comovida
Vendo a paixão que brota em coração alheio
Lembro-me que em meu peito ardeu tal devaneio
Em tempos idos
Restam-me memórias
Pequenos lampejos de emoção tamanha
Que dentro de mim me tornou estranha
Sentia o fogo que consumia
Em destruição ardia
Tamanha agonia

Mesmo retribuida
A paixão avassaladora
De ilusões condutoras, fez-me penar
Acima de tudo desejar

Hoje tranquila
Vejo-me compelida
Ao Amor sentir
De forma a renascer não a padecer
Ter e não ter
Mesmo assim não importar

O coração acalmou
Mas o fogo não apagou.

Núbia Benta

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