quinta-feira, 29 de abril de 2010

O vento que dança

Hoje eu quero dançar tal qual o vento
Colocar meu corpo em movimento
Tal qual a árvore que se dobra
Saudando a Tempestade

Que o frio que a chuva traz
Traga também o alimento
Alimentando almas famintas por sabedoria

Que os anjos me inspirem
Que bons sons me acompanhem
Que eu desconsidere o que de mal for dito
Exceto se esse mal for necessário

Que a alegria e a tristeza
Que a dor e a esperança
Morem em mim dual que sou
Mas que se tornem equilibrio

Que o movimento de minha dança apazigue a dor
Que me mostre a efemeridade da alegria.

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